*Gabi narrando*
Saí do quarto rindo com
aquela cena
- o que vai fazer agora? –
caio perguntou
- minha festa ainda não
acabou, até a noite tenho tempo de fazer o que quero
- e o que pretende fazer?
– me encarou
- quero deixar marcas das
quais ela nunca mais vai se esquecer!
*Camile narrando*
O corte não havia sido
fundo então não tinha muito sangue, para a minha sorte. Mas ainda ardia, e
muito.
Passado um tempo, quando a
dor estava se amenizando a porta do quarto se abriu e nela apareceu gabi
- sentiu saudades? –
murmurou – vim aqui terminar o que comecei mais cedo
- gabi, por favor – entrei
em desespero – não faz isso
- VOCÊ ACHA QUE PEDINDO
ASSIM VAI FAZER EU MUDAR DE IDEIA? – aumentou seu tom de voz e chegou mais
perto de mim
Olhou dentro dos meus
olhos, e eu juraria que se fosse possível em seus olhos estariam saindo fogo.
- Caio vem aqui – gritou e
um dos caras apareceu na porta – pega ela – ordenou
Ele a obedecendo me
levantou da cama
- o que você vai fazer
comigo? – perguntava com medo
- cala a boca – falou
prontamente – tira a roupa dela – falou para ele
Me desesperei
- NÃO – gritei tentando sair de seus braços – ME
SOLTA – quanto mais me debatia, mais ele apertava meus braços.
Senti meu braço arder freneticamente,
após soltar um grito olhei para o mesmo e ele estava sangrando, olhei assustada
para gabi e ela mantinha a mesma lâmina de antes, agora erguida com sangue
- Ahhh – continuei
gritando – VOCÊ É LOUCA
Aquilo estava ardendo, e
não era pouco.
Parei de me mexer para
tentar amenizar a dor e o tal cara “Caio” começou a me despir.
- por favor gabi, deixa eu
ir embora – comecei a soluçar de tanto chorar
Ignorando minha fala
continuou esperando Caio terminar seu serviço
- até que ela é gostosinha
– ele disse mordendo os lábios
- depois vocês fazem o que
quiser com ela, agora é comigo – ela disse
- opa – ele disse animado
Me deixando apenas de
lingerie continuou me segurando
Gabi se abaixou, ficando a
altura de meu umbigo
- você esta muito gorda –
encarava minha barriga – acho que to vendo uma celulite aqui – passou a palma
de sua mão junto com a lâmina um pouco acima do meu umbigo, deixando um corte
por ali
- ahhhh – urrei contraindo
minha barriga
Depois dali Gabriela se
levantou e começou a passar a lâmina por várias partes do meu corpo. Barriga,
braços, pernas e até em minhas costas. Eu já não agüentava mais tanta tortura.
- gabi – falei fraca – por
favor – minhas pernas começaram a falhar
- gabi desse jeito você
vai matar ela – caio se intrometeu
- vontade não falta –
falou me olhando
- se você matar com
certeza eles pegam a gente.
- eu sei, precisamos ser
cuidadosos –pausa- deixa ela ai – virou as costas e saiu do quarto.
Caio me jogou na cama e
saiu do quarto também. Do jeito em que ele me jogou eu fiquei, não estava
agüentando meu próprio peso.
Meu choro já não saia, meu
corpo estava trêmulo e a cada segundo que passava sentia o sangue escorrendo
sobre ele.
Meus pensamentos
automaticamente foram em Luan.
- eu te amo tanto –
suspirava com a voz rouca
Tentei me levantar, mas a
fraqueza por não ter comido nada não deixava. Optei por ficar naquela posição
até um milagre acontecer, ou alguém me achar.
*Luan narrando*
Nos organizamos em dois
carros, junto com os outros que haviam os policiais
Fomos eu, meu pai e Carlos
em um carro e o delegado em outro.
Seguimos o carro do
delegado e a cada quarteirão que passávamos a agonia tomava conta de mim.
- onde ele ta indo? –
perguntei impaciente – já estamos saindo da cidade
- ele esta indo para o
local onde a Camile esta, calma Luan – meu pai disse totalmente concentrado na
pista.
Entramos na pista e após
alguns quilômetros entramos por uma estrada de terra, aquilo estava cada vez
mais estranho.
O carro da frente parou e
nele saiu o delegado, paramos também e saímos do carro.
- cadê a casa? – perguntei
olhando para todos os lados obtendo apenas a visão de matos
- calma, ela esta mais a
frente – ele disse – paramos aqui para eles não ouvirem barulho de carro,
seguiremos a pé e vocês – encarou nós três – fiquem aqui com os outros
policiais
- o que? Claro que não –
aumentei o tom de voz
- Luan, já fiz muito em
deixar você vir até aqui, seria demais levá-lo até lá e a toa, assim que a
pegarmos vamos vir para cá, você não ajudaria em nada.
Abaixei a cabeça e não
protestei mais, no fundo sabia que era verdade.
Ficamos do lado de fora do
carro esperando noticias, junto com outros policiais.
O delegado e os outros
foram até lá.
Sentei no banco traseiro
do carro e apoiei meus braços em meus joelhos que estavam para fora. Comecei
uma oração e acabei me emocionando, soltando algumas lágrimas.
- ei cara, vai ficar tudo
bem – Carlos veio em minha direção e colocou sua mão sobre meu ombro
- eu espero – murmurei me
levantando.
Ficamos naquela tensão por
alguns longos minutos até o rádio de um dos policiais começar a tocar.
- cambio, aqui é o
delegado
- pode falar, estou
escutando, cambio
- a vitima esta ferida,
chame uma ambulância
- A CAMILE ESTA FERIDA? –
gritei entrando em desespero
O policial me olhou
assustado e logo voltou sua atenção para o pequeno rádio
- precisam de reforços?
- não, esta tudo sob o
controle, apenas chame a ambulância a vitima esta perdendo muito sangue.
Não pensei duas vezes e
corri até o local, até tentaram me impedir mas foi mais rápido.
- Camile – gritava
desesperado
Avistei uma casa com cara
de abandonada e alguns homens sendo carregados por policiais saiam de dentro
dela, corri até lá e entrei, dei de cara com o delegado
- Luan? O que esta fazendo
aqui? – me olhou assustado
- cadê ela? – falei com a
voz falha
- Luan, mantenha a calma
- CADE ELA – me irritei
Ele apontou para uma porta
e eu imediatamente fui até ela. Parei na porta e tive a pior visão da minha
vida. Meus olhos lacrimejaram e minhas pernas bambearam.
Ela estava deitada em uma
cama cheia de sangue em volta, coberta por um lençol branco, marcando sangue
também, haviam dois policiais ao seu lado com um kit de primeiro socorros.
- amor – murmurei sem voz
Cheguei mais perto e seus
olhares estavam caídos para baixo, assim que viu meus pés ergueu sua cabeça com
dificuldade
- Luan – falou quase num
sussurro
- o que fizeram com você
meu deus – comecei a chorar acariciando uma de suas mãos
- não – sua voz falhou –
não chora – procurava forças
- me desculpa – falava sem
parar
- Sr. Luan – um dos
policiais falou – ela esta muito fraca, não a faça forçar nada.
- cadê a ambulância? –
perguntei e logo ouvi o barulho da mesma pelo lado de fora.
Eles prontamente entraram
no quarto com uma maca e pediram espaço.
Sai de seu lado e fiquei
observando.
- Camile você esta me
vendo? – um enfermeiro perguntou a sua frente
Ela o encarou com o olhar
caído e fechou seus olhos, abriu sua boca para responder mas nada saiu.
- tudo bem isso é grave –
disse prontamente – a coloquem na maca com cuidado!
A descobriram e eu pude
ver o estrago que haviam feito em minha namorada, segurei para não me jogar em
cima dela e pedir que aquilo fosse um pesadelo.
Ela estava usando apenas a
lingerie e seu corpo estava praticamente coberto pelo sangue.
- o que fizeram com ela? –
perguntei perplexo
- com certeza alguém muito
doente fez isso.
A colocaram na maca
cuidadosamente e a cobriram, levaram para a ambulância e eu fui ao seu lado.
Saindo da casa demos de cara com meu pai e Carlos
- Camile – Carlos disse
assim que a viu – oh meu deus – não conseguiu segurar as lágrimas.
- precisamos ir – o
enfermeiro disse assim que a colocaram dentro da ambulância
- eu vou com vocês! –
falei prontamente e subi
- nós estamos logo atrás –
meu pai disse indo para o carro junto com Carlos.
Antes de fechar a porta da
ambulância meu olhos vagaram pelo local e avistei o carro da policia com
algumas pessoas dentro, olhei mais ao fundo e vi uma menina junto a três
homens. Parecia que era.. Gabi
Assustei a vendo ali mas
logo fecharam a ambulância tampando minha visão. Voltei minha atenção para
Camile e ela estava desacordada.
O enfermeiro passou uma
sonda por seu nariz e começou a medica-la
- ela esta bem? –
perguntei com receio
- espero que ela fique bem
– falou sem tirar sua atenção dela
Ele a medicou até
chegarmos ao hospital.
Descemos da ambulância e a
levaram para uma sala
- Luan, aqui você não
entra – um médico me barrou
Sentei em uma cadeira e
logo avistei minha mãe chegando com minha irmã e Ana.
- cadê a minha filha? –
ela disse desesperada vindo ao meu encontro
Um filme passou pela minha
cabeça, me lembrando de um acontecimento igual com ela naquele mesmo hospital.
*flash back on*
Meu deus a culpa era toda minha, sempre minha. Eu precisava me afastar.
*flash back on*
- cade a Camile?
- e-ela ... ela...
- Luan não enrola.
- me desculpa a culpa foi toda minha - comecei a chorar
- o que você quer dizer com isso?
- a Camile ta internada..
- INTERNADA? - gritou - como assim Luan, eu vou te matar!
- calma Carlos, por favor calma!
- COMO CALMA? MINHA FILHA VIAJA COM VOCÊ E VAI PARAR NO HOSPITAL, EU TO INDO PARA I AGORA!
*flash back of* Meu deus a culpa era toda minha, sempre minha. Eu precisava me afastar.
- Luan fala! – Bruna disse
me despertando
- ela ta.. – murmurei me
lembrando
- ela ta? – perguntou
tensa
- eu não sei – abracei Ana
que começou a chorar desesperadamente.
meu pai e Carlos já haviam chego, estávamos a mais de uma hora sem nenhuma noticia dela.
meu pai e Carlos já haviam chego, estávamos a mais de uma hora sem nenhuma noticia dela.
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capitulo postadoooo, sei que vocês querem me matar mas não demoro desse jeito por quero ok? continuo sem internet e preciso da paciência de vocês!
mas e então, quanta coisa aconteceu :o
gabi é louca e se sair em liberdade eu vou ir dar uns paranaue nela, parei
me digam o que acharam, de tudo!
criticas, elogios, opiniões, ME FALEM!
obrigada por não me abandonarem
amo vcs!