sábado, 9 de novembro de 2013

127° Capítulo

*Camile narrando* Um sonho tão lindo, parecido com realidade, a trilha sonora dele era mais ou menos assim “Eu troco minha paz por um beijo seu Eu troco meu destino pra viver o seu Eu troco minha cama pra dormir na sua Eu troco mil estrelas pra te dar a lua E tudo que você quiser, e se você quiser Te dou meu sobrenome” Era uma melodia, cantada por uma voz que me acalmava, não tinha dúvidas de que não era ele. Num jardim qualquer estávamos abraçados, enquanto ele cantarolava isso em meu ouvido, estranho, me lembro certinho de sua melodia, podia jurar que ele estava cantando até em um violão, mas no sonho ele não carregava nada, além daquele lindo sorriso que sempre me fazia ter borboletas no estomago. Com os olhos ainda fechados, tentei o chamar, mas minha boca não reagia aos meus comandos. Comecei a abrir meus olhos devagar, no começo avistei vultos, mas não passava de uma visão embaçada. Aos poucos tudo foi voltando ao normal e a visão que antes estava embaçada, agora enxergava médicos por todos os lados do meu corpo. - Camile? – uma voz soou em meus ouvidos Procurei pelo autor dessa voz e obtive a visão de um senhor de meia idade, acredito eu, um médico. Tentei falar mais uma vez, mas não consegui mexer a boca, o encarei um pouco assustada. - você esta me ouvindo? – perguntou novamente Afirmei com a cabeça - Camile, não force sua voz agora ok? Você ficou sem meche-la por muito tempo, é normal isso. “O que?” me assustei, como assim fiquei sem meche-la por muito tempo? Onde eu realmente estou? O olhei incrédula e tentei me mexer, sem sucesso - por favor Camile, irei lhe explicar tudo, mas primeiro preciso te examinar. – falou mexendo em algumas maquinas que havia ao meu lado da cama. - ok Camile – disse me encarando – quero que você tente falar alguma coisa. Forcei muito mas nada saia, minha boca mal mexia. Comecei a me assustar. - calma, isso é normal! Camile, você acabou de acordar de um coma... – ele continuou falando mas eu parei de raciocinar após ouvir a palavra coma. “como assim coma? Por quanto tempo eu fiquei assim meu Deus? Será que Luan ainda me amava?” Comecei a me desesperar na cama tentando me mexer, precisava sair dali e procurar Luan mas.... minhas vistas foram apagadas novamente. *Luan narrando* .... - ela acordou! – o doutor disse sorrindo Eu não sabia se chorava aliviado ou chorava de alegria. - e..eu posso ver ela? Eu preciso ver ela – falei rapidamente para ele - ela estava muito exaltada, demos um anestésico e agora esta dormindo. Aconselho vocês a irem descansar, ainda é muito cedo e Camile só acordara mais tarde – sorriu - mais doutor ela já dormiu muito – disse sério mas todos riram - vou deixá-los vê-la, mas muito rápido, agora ela precisa se recuperar. - muito obrigado doutor – todos agradeceram visivelmente emocionados. Carlos e Ana entraram primeiro, saíram após uns minutos, sorrindo. Eu e Bruna entramos logo depois, vê-la ali, praticamente mais perto de mim, me fez arrepiar dos pés a cabeça. - oi meu anjinho – beijei sua mão – eu sabia que você iria sair dessa, sabia – sorri chorando – estou aguardando ansiosamente para te ver sorrir novamente, te amo – selei nossos lábios e sai com Bruna. Resolvi que iria pra casa tomar um banho e voltaria logo após, queria estar ali quando ela acordasse. ... “@luansantana: e ai meus amorssssssss” “@luansantana: to feliz demais cara, queria compartilhar isso com vocês pq só vcs sabem o que eu passei pra estar aqui e hoje eu posso falar com toda a certeza” “@luansantana: A CAMI ACORDOU!” “@luansantana: eu ainda n falei com ela pq os médico não deixaram sauhduashdu mas ela ta bem meus amors, esta fora de risco” “@luansantana: obrigado a cada oração que vcs fizeram por ela, obrigado por sempre estarem ao meu lado, obrigado por nunca me abandonarem” “@luansantana: é nois, familialuansantana sempre! Amo vcs” Fiquei conversando com elas no twitter pra ver se o tempo passava. Já passava da uma da tarde, havíamos acabado de almoçar e estávamos todos na sala. - será que ela já acordou? – perguntei pra Ana - não sei – ela mordeu o lábio - se acalma querido – minha mãe logo disse - não consigo – murmurei impaciente – vou até lá - luan, ela esta dormindo – meu pai tentou me impedir - eu quero estar lá quando elal acordar – peguei a chave do carro - já já vamos para lá também – Ana disse rapidamente – qualquer novidade telefone. - pode deixar – disse já da porta.



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meeeeus amoressss,
 passando aqui rapidex pra deixar esse cap mega pequeno p vcs
me desculpe, era o que eu tinha escrito em casa
to roubando o wi fi e o pc de um amigo aoijsdsoaij enfim 
cami acordou, chorando eternamentissss 
feriadão ta ai e eu prometo voltar com mais
amo vcsssss 

ll meusss

domingo, 3 de novembro de 2013

126° capítulo

No dia seguinte resolvemos ir embora logo pela manhã, a chuva havia dado uma trégua ainda bem. Meu pai achou perigoso eu ir sozinho então mesmo contra a vontade de Bruna a fez ir em meu carro.
- bruna, er.. me desculpa –pausa- por tudo – murmurei envergonhado depois de um certo tempo dirigindo - tudo bem – ela murmurou ainda olhando para a pista – você melhorou? – perguntou sem me olhar - com a minha irmã brigada comigo não tem como melhorar – a encarei rapidamente Ela deu um leve sorriso e me encarou - você sabe que eu te amo, pi – passou a mão em meus cabelos - obrigado – dei um pequeno sorriso. Chegamos na pequena Londres e estava um tempo nublado, mas não chovia. 3 meses depois Tudo continuava na mesma, Camile não havia melhorado nem piorado, eu voltei a minha rotina de shows a mais ou menos um mês, não me recuperei muito mas minhas fãs me motivavam e me davam força por onde quer que eu passasse. Depois de uma semana de shows cheguei em Londrina, fui pra casa e só havia Bruna lá. - to indo no hospital piroca – falei logo após chegar - espera, vou com você – disse rapidamente Saímos de lá e fomos rumo ao hospital. Eu estava sentindo que as coisas iriam melhorar. Entramos pelos fundos e fomos direto ao seu quarto. Seus pais estavam a vendo pelo vidro e meus pais também estavam lá. - Oi – cumprimentei meus sogros e meus pais com um abraço – o que fazem aqui? – perguntei me referindo a meus pais. - nós.. viemos aqui para.. – minha mãe travou A olhei meio suspeita e olhei para o vidro, Camile estava lá, intacta. - ela não melhorou? – perguntei para alguém que me ouvisse - Luan, eles.. – Carlos começou a falar e já vi lárimas brotarem nos olhos de Ana - eles querem – continuou – desligar os aparelhos. Me faltou o ar, eu queria falar mas não conseguia, minhas lágrimas talvez falassem por mim. Isso significava que.. - eles querem matar ela? – murmurei me faltando a voz - não é assim filho – pude perceber que todos ali lutavam contra as lágrimas - não.. não pode! – olhei para todos procurando alguém que falasse que era mentira, sem sucesso – ela, ela ta bem – coloquei a mão eu meus cabelos e olhei para ela – eles não podem fazer isso – comecei a me mexer procurando algo para bater, bati na parede do local e logo meu pai veio me segurar. - Luan, por favor seja forte. – falou em meu ouvido - forte? – gritei – A MULHER QUE EU AMO VAI MORRER E VOCÊ QUER QUE EU SEJA FORTE? A MULHER QUE EU –pausa- PLANEJEI UM FUTURO, TUDO.. VAI MORRER E VOCÊ ME PEDE PRA SER FORTE? – o olhava chorando – EU NÃO QUERO SER FORTE, EU QUERO A CAMILE AQUI, COMIGO! – sentei no chão e coloquei minha cabeça entre minhas pernas dobradas. - querido – minha mãe agachou-se e ficou fazendo carinho em meus cabelos. - eles não podem fazer isso – urrei após me levantar e invadir seu quarto. - Luan – minha mãe tentou me impedir mas meu pai a segurou - deixa ele – ele murmurou Fui ao lado de sua cama e pude perceber os olhos curiosos da minha família sob nós. - meu amor – murmurei contendo as lágrimas – eu sei que você ta aqui – fiz carinho em sua cabeça e peguei em sua mão – por favor, olha, eu sei que você não vai morrer, eu acredito em você –pausa- você não pode morrer porque se você morrer – não conseguindo mais falar porque comecei a chorar abaixei minha cabeça e respirei fundo – se você morrer vai me levar junto de ti – solucei – não existe eu sem você - acariciava sua mão – pelo amor de Deus eu não consigo viver sem você, volta pra mim – deitei minha cabeça em seu braço, ainda fazendo carinho em sua mão chorei por longos minutos.
A esperança dela se mover foi em vão, aquilo não era um filme para acontecer isso, ela simplesmente não iria me ouvir e voltar para o meu mundo, isso era realidade, essa era a minha realidade.
Levantei a cabeça e todos me olhavam chorando, me levantei, depositei um beijo na testa dela e sai. - Luan, onde você vai? – minha mãe perguntou assim que virei as costas para ir embora. - vou pra casa – murmurei - a Bruna vai com você – ela disse rapidamente - eu não preciso de babá, preciso ficar sozinho – a encarei e logo sai. Sai do hospital e resolvi ir até seu apartamento, chegando lá encontrei Hiago no estacionamento. - Luan? – ele logo veio até mim – como a Camile ta? Eu nunca mais tive noticias dela, os pais dela não param no apartamento, eu.. - ela ta na mesma – murmurei olhando para o chão – se me der licença eu preciso subir – o encarei. - claro – disfarçou – até mais. Sai andando. Cheguei no apartamento e Harry apareceu brincando com meus pés. Eu havia levado ele de volta para o apartamento assim que sai para minha rotina de shows, ele estava sentindo falta de sua casa. - e ai amigão – o peguei no colo Ele parecia tão feliz em me ver. Depois de depositar uma lambida em minha bochecha começou a olhar em volta procurando algo, ou alguém. - ela não veio Harry – murmurei e o bichinho pareceu entender – ela.. – parei de falar e as lagrimas tomaram conta novamente – ela não veio – repeti para mim mesmo. O coloquei no chão e ele correu para seus brinquedos. Comecei a olhar tudo em volta, a tempos não entrava ali, não queria sofrer mais, se é que é possível. Fui até seu quarto e tudo estava do jeitinho de antigamente, sorri ao lembrar de nossas loucuras naquela cama. O violão ao lado da cama me chamou atenção, o peguei e sentei na beirada da mesma, toquei algumas notas até me lembrar da canção que vinha escrevendo para ela. Pensei um pouco e uma idéia me surgiu. Fui para a casa, tomei um banho e me deitei um pouco afim de organizar tudo em minha cabeça. - filho, a janta esta pronta – minha mãe falou abrindo a porta de meu quarto - estou sem fome mãe – murmurei virando para o outro lado da cama, tentando esconder minhas lágrimas. Ouvi seus suspiros e logo seus passos saindo do quarto. A madrugada chegou e meu sono, como sempre, havia me abandonado. Desci e comi alguma coisa, já estava me dando dor de cabeça. Sentei na sala e olhei para o violão, olhei para o relógio e me levantei. Ele marcava 03:15 a.m peguei a chave do meu carro com o violão e sem fazer barulho sai de casa. Cheguei no hospital e estava tudo silencioso, as enfermeiras não se assustaram muito com minha chegada porque a 3 meses eu chegava de shows e ia direto pra lá, era normal. - oi meu amor – sorri ao entrar em seu quarto e vê-la ali do mesmo jeitinho – eu não vou deixar te levarem de mim ta bem? – murmurei sentando ao seu lado – preciso te mostrar algo – coloquei o violão no colo e dedilhei ele até começar a canção
Tem dias que eu acordo pensando em você Em fração de segundos vejo o mundo desabar E aí que cai a ficha que eu não vou te ver Será que esse vazio um dia vai me abandonar? - tentei conter as lágrimas- Tem gente que tem cheiro de rosa de avelã Tem o perfume doce de toda manhã Você tem tudo, você tem muito, muito mais que um dia eu sonhei pra mim Tem a pureza de um anjo querubim Eu trocaria tudo, pra te ter aqui -comecei a chorar- Eu troco minha paz por um beijo seu Eu troco meu destino pra viver o seu Eu troco minha cama pra dormir na sua Eu troco mil estrelas pra te dar a lua E tudo que você quiser E se você quiser, te dou meu sobrenome Uoooh, Uoooh, Uoooh, ooh..

Terminei de cantar e a emoção já me invadia - por favor, volta pra mim- supliquei colocando o violão de lado e abaixando minha cabeça na cama, colocando minha mão em sua mão e mantendo contato com sua pele. Acordei com um barulho não muito normal, olhei ao redor e ainda estava no hospital, uma movimentação estranha me fez refletir rapidamente sobre o que estava acontecendo. Havia médicos e enfermeiros em volta de Camile, me levantei rapidamente, meio zonzo, e olhei para eles assustado - o que esta acontecendo? - Camile teve uma parada cardíaca – um dos enfermeiros disse rapidamente - o que? – falei assustado – ela.. como assim? – estava atordoado - Sr. Luan peço para que você saia do quarto agora, nós não temos muito tempo! Por favor – o médico se virou para mim e falou firmemente - eu preciso ficar com ela – falei o encarando - agora você só vai atrapalhar - salva ela, por favor – meus olhos imersos em lagrimas já demonstravam a tensão e o medo. Me colocaram para fora do quarto e eu corri para o espelho que dava para ver tudo, mas logo me tamparam a visão fechando uma pequena cortina que havia ali. Ótimo, agora sim eu estava com medo. Meus pais chegaram junto com meus sogros me pegando de surpresa. - Luan, o que faz aqui? – minha sogra chegou me abraçando - eu dormi aqui – a abracei – o que vocês fazem aqui? Como souberam? - o doutor ligou para Ana e Carlos e eles no ligaram também – minha mãe disse - Luan, você não devia ter saído de casa sem avisar – meu pai disse meio nervoso – você tem noção do susto que nos deu? - desculpa – murmurei preocupado com Camile – o que os médicos disseram pra vocês? - que ela teve uma parada cardíaca, pediram para virmos para cá urgente – Ana começou a chorar – Luan, você não viu nada? – perguntou - não, eu.. eu tava com ela aqui e de repente dormi, acordei com os médicos em cima dela e logo me pediram para sair – comecei a chorar – será que ela corre risco de vida? – encarei Ana - eu não sei – nos abraçamos Fizemos uma oração e quando já estava amanhecendo os médicos saíram da sala. - e então doutor? – praticamente voei até ele Ele nos olhou meio suspeito e enfim abriu sua boca para falar. - Camile acordou! – abriu um imenso sorriso



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Não me matem por favor ): Gente, eu expliquei um pouco antes de sumir que seria difícil postar agora, estou sem internet e meu note não abre mais o blogspot ou seja, estou postando esse sem data para o próximo. Li os comentários que vocês deixam e tem muita gente reclamando que eu to demorando muito pra postar, mas infelizmente eu não posso fazer nada. Também li falando que iria desistir da fanfic, bom, sobre isso fica a critério de vcs, eu não vou abandonar isso aqui e as férias estão chegando para mim postar sempre. Enfim é isso, espero que me entendam.